Uma pauta que gera fervor dependendo da roda de conversa: o início do trabalho com conteúdo. Por onde começar? O que fazer primeiro?
Em um período onde os gurus de conteúdo seguem crescendo, com receitas, regras e tantos métodos que chegam até a dar uma ansiedade (help) – e todo mundo segue a mesma direção, criando uma espécie de cultura de control c / control v, quero compartilhar sete pontos importantes que podem provocar a sua percepção sobre o assunto ????
O processo
O acesso e a facilidade que as pessoas têm para produzir conteúdo hoje se tornou fundamental. Mas mais relevante ainda é entender a complexidade desse processo para não desvalorizar o seu trabalho – nem os dos colegas de profissão.
E mais: assim como toda a profissão, leva tempo e experiência até você se colocar como um especialista em produção e estratégia de conteúdo.
O “não”
O clichê é real: antes de ouvir um “sim”, você vai ouvir muitos “não” – e tá tudo bem. Trabalhar com conteúdo é sobre resiliência — seguir o que você acredita, mas sempre com disposição a reajustar rotas. Não focar no problema, mas sim na solução. Transformar achismos e culturas em que você está inserido através de trocas, argumentos, contexto.
A cocriação
Desapegue do ego, dos prêmios e das ideias. Cocrie. Sempre retomo isso nas minhas colunas, mas não existe uma pessoa que tenha uma ideia foda. Existe um time que constrói junto e chega nessa ideia foda. Conteúdo é sobre pessoas. Cocriação.
Conecte-se com seus colegas. Converse e troque sem receios ou medos. O objetivo de fazer parte de um time é gerar uma constante troca de ideias – sejam elas “boas” ou “ruins”, até que por fim vocês chegam na IDEIA PERFEITA.
E um ponto que pode parecer óbvio, mas que é sempre importante lembrar: faça a sua voz (e olhar) presentes dentro do contexto que você está inserido.
“Quanto mais você e outros em sua empresa respondem a todos os momentos de sinceridade com sugestões de pertencimento, mais coragem as pessoas terão para expressar sua sinceridade”
– citação do livro “A Regra é não ter regras” de Reed Hastings, CEO da Netflix
O “sim”
Você não precisa ter trabalhado em mil agências pra se sentir digno de se candidatar pra uma vaga. Meu conselho sempre é: se joga. Como o clássico diz: “o não você já tem, mas pode ter o sim também”.
Ouso dizer que as melhores pessoas com quem já trabalhei foram as que, mais do que um currículo repleto de marcas grandes, diariamente estavam dispostas a ouvir, trocar e transformar o contexto em que estávamos inseridas.
O seu cliente pode ser uma cooperativa de crédito, uma empresa de telhas de fibrocimento ou uma marca de moda mundial. Independente do contexto, há sempre espaço pra construir histórias e conteúdos impactantes, basta gerar movimentações constantes pra isso.
A transformação
Aprenda com os acertos, mas principalmente com os erros – e, em ambos os contextos, observe os seus e os de seus colegas e mentores. Você não precisa sempre construir coisas do zero, mas reconstruir através de caminhos que já foram traçados e que não deram certo. Sempre em busca da próxima transformação – porque um processo ou entrega podem sempre evoluir.
A prática
Entenda os algoritmos, mas não se prenda a eles. É importante entender a teoria pra transformá-la na prática. O conteúdo de qualidade é empírico – das estratégias às análises dos reports mensais. Adicione novas camadas.
A solução
A importância do “jogo de cintura” é real. Então de novo: não foque no problema, mas sim na solução.
E o último ponto – e talvez o mais valioso. Vibre pelas conquistas. Enalteça os seus colegas. Construa essa rede de conexões, visões e ideias. Construa essa contracultura da comunicação.
Conteúdo é sempre sobre pessoas que trabalham juntas, combinam suas habilidades e usam a criatividade a favor do negócio.
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