Como tornar o processo de aprovação de conteúdos mais fluido

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O último sábado (28) contou com mais uma edição do Share Talks POA, onde tive o prazer de palestrar sobre “Os processos de conteúdo na prática”, e uma pergunta que surgiu no final da apresentação foi sobre o processo de aprovação desses conteúdos.

De um lado, profissionais de conteúdo frustrados com retornos que acabam “não fazendo sentido”, de outro um cliente frustrado com a entrega. E agora?

Vejo que a grande questão está aí: entender que existem dois lados nessa parceria e que esses dois lados precisam gerar trocas

Separei três pontos que podem tornar essa troca mais fluida:

Cultura

Antes mesmo de fechar o contrato, nas trocas iniciais dessa relação, deixar claro qual a cultura da empresa em termos de conteúdo – tanto em processos quanto em entregas. E isso também do outro lado: quais as expectativas da marca frente às entregas e a essa relação.

Escopo

Muito conectado ao ponto anterior, trazer uma definição de escopo é importante. O escopo vai desde o número de conteúdos que serão entregues em cada mês x os canais, até combinados que exemplificam o que é um ajuste e o que é uma refação. Nesse segundo caso, a refação pode ser considerada como um conteúdo entregue, que mesmo “caindo da programação”, será descontado do volume de entregas do mês – exemplo: trocar a cor do BG é um ajuste, trocar a abordagem do conteúdo em si, impactando toda produção, é uma refação. Mas isso vocês vão ter que alinhar o que é o que.

E nesse ponto, atenção: o escopo é mais como uma tangibilização do que foi contratado x o que será entregue, mas como qualquer relação, podem ter flexibilizações de acordo com o contexto. Então não deixe que esse processo se torne burocrático e/ou enrijeça uma relação que precisa ser leve e fluida. 

Aprendizados

Sem apegos. Sempre que receber um pedido de ajuste, tente entender o contexto dele – e possíveis melhorias que possam surgir a partir desses feedbacks. Esse entendimento resulta em aprendizados para entregas futuras, ou então, é o momento que você considera que é preciso argumentar, trazendo seus pontos de vista do porquê a entrega foi feita assim – e porquê você sugere que ela continue assim. Ou até mesmo, achar um caminho do meio propondo uma nova sugestão, considerando os ajustes e a estratégia proposta inicialmente.

Resumindo: construa uma troca leve e transparente. Entenda os contextos e porquês, e a partir disso, contribua com a sua visão de especialista. A médio e longo prazo, as entregas vão se tornar cada vez mais assertivas 😉

Até a próxima!

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