Deixe os medos de lado, e pense nas oportunidades

capa para artigo de Patrick Paes sobre perder o medo de errar
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hey, deixa eu fazer uma pergunta rápida pra você: já olhou IT A COISA? o filme aquele do palhaço, sabe. bom, por que estou falando dele? 

recentemente, li um artigo escrito pela Circe, uma das redatoras/conteudistas que trabalham na firma, onde ela fazia um paralelo, uma reflexão entre a política e a forma como o IT, (personagem do filme) se alimenta do medo das crianças para se fortalecer. 

quando estava lendo, percebi como essa analogia com o IT poderia ir além da política e chegar no nosso cotidiano, afinal de contas, nossos medos de fracassos, de sabotagem, e afins, muitas vezes nos impedem de mostrar todo o nosso potencial. 

depois de fazer essa introdução, preciso abrir um parênteses: nos meus artigos publicados aqui, a Circe costuma colaborar com a escrita (sim, é um trabalho em 4 mãos). ela me ajuda a revisar, organizar as ideias e estruturar os temas. 

dessa vez, eu decidi dar mais liberdade para ela e a própria vai escrever o texto na íntegra, trazendo um novo olhar para essa reflexão.

continue a leitura e deixe o IT (e os medos) do lado de fora, bele? 

Quantas vezes o medo te fez desistir de algo?

Sim, essa frase é muito “coach”. 

Talvez eu deva mudar o título, e talvez eu mude. Veremos

Mas o que importa aqui, mais do que o meu título, é a nossa constante ânsia por fazer tudo certo. Ou melhor: o nosso medo errar. 

Eu me sinto absolutamente abraçada por essa ideia, e eu não sei identificar de onde vem tanto medo. Meus pais não eram rígidos a ponto de me fazer desenvolver tamanho pavor. 

Acho, no entanto, que faço parte de um certo grupo de pessoas. Digo isso, porque esse medo de errar, é mais comum do que parece: eu não sou a única, e nem você.

Bem-vindx ao grupo dos que sofrem de ansiedade social

Um estudo feito pela Anxiety & Depression Association of America (ADAA), mostra que cerca de 15 milhões de pessoas, apenas nos Estados Unidos, sofrem um medo intenso de ser reprovado pelas outras pessoas.

E isso é algo irracional.

Ocorre que, pensar em entrar em um projeto, carreira, ou mesmo um relacionamento ou um hobby, sem ser para fazê-lo com absoluta perfeição, dá medo. Pensar na opinião e no julgamento das outras pessoas, também dá medo. 

Por isso desistimos. Às vezes antes mesmo de começar. 

Tente lembrar mais uma vez de quantas oportunidades você perdeu por ficar com medo de que algo desse errado no caminho. 

No filme, o palhaço It fica forte com o medo das crianças e por isso as devora. Já, eu e você, vamos ficando fracos toda vez que deixamos o medo decidir. 

Para ajudar a fazer com que você se sinta melhor, pense numa coisa: 

Até as empresas já estão perdendo o medo de experimentar 

Há um tempo, escrevi um texto para a revista do Innovation Club de Lajeado e para a Paes que falava sobre como a Booking.com se tornou uma das maiores plataformas de marketplace de viagens do mundo, e para isso foi perdendo o medo de errar.

O palhaço It certamente não iria gostar dessa ideia, mas em tudo (e em todos os lugares), às vezes precisamos deixar o medo de lado, para fazer as coisas acontecerem

A zona de conforto, é chamada assim por um motivo (eu sei que essa frase também é muito “coach”, me desculpe por isso, é a última). Você não quer sair de lá, mas precisa.

E eu vou usar o exemplo da Booking para te convencer: a empresa ouviu a ideia de um funcionário, decidiu testar para ver no que dava e foi um sucesso. 

Com isso, decidiram criar um sistema em que os funcionários pudessem dar suas ideias e experimentá-las, independente da hierarquia. A empresa já testou mais de 25 mil ideias por ano.

Um paralelo, seria você começar todos os cursos que sente vontade. É difícil pensar em como isso poderia dar certo. Mas sem ser tão literal, dá. 

Apesar de aparentemente arriscar parecer ser um grande perigo, a Booking percebeu, ao analisar os dados a longo prazo, que esse método é menos oneroso financeiramente.

Ainda mais quando a outra alternativa é colocar poucas ideias, ou mesmo nenhuma, em prática. Eles perceberam que quanto menos experimentam suas ideias, menor é a chance de obter um resultado melhor. 

O que eu quero dizer (provavelmente, para mim mesma também), e vou encerrando para que o texto não fique longo demais é: tente. Às vezes vai dar errado, mas em outras tantas vai dar certo. 

Às vezes você não vai terminar aquele curso que começou, ou aquele livro que sempre te faz dormir. Mas tá tudo bem, é só procurar por cursos que tenham mais a ver com você (aqui no Share você acha vários) e livros melhores. 

Refletir sobre isso vai bem em um mês dedicado à saúde mental, afinal, nós precisamos lembrar de cuidar dela também.

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