Toda a marca possui seu universo (ou multiverso) compartilhado

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O digital e o multiverso da loucura

Há alguns anos que o tema “multiverso” está em alta.

Ele vem sendo explorado em filmes, quadrinhos e séries de televisão. Para quem é fã de cultura geek, um exemplo deste conceito e que vem evoluindo ao longo dos anos é usado nos filmes da Marvel.

As histórias que inspiram os filmes vêm das revistas em quadrinhos, que começaram a ser lançadas ainda nos anos 30; em 1939, para ser exato.

De lá para cá, os temas que faziam sucesso entre os leitores mudaram bastante. Um fator que influencia isto é a mudança do mundo. Afinal, as histórias baseiam-se muito naquilo que estava ocorrendo no momento, como as guerras.

O Capitão América foi criado por Jack Kirby e Joe Simon neste contexto, em 1941, época em que ocorria a Segunda Guerra Mundial. Por conta disso e do seu patriotismo, o apelo pelo personagem foi instantâneo.

Mas isso foi mudando, novos personagens foram surgindo, o jeito de contar foi ganhando outras nuances.

Nos anos 60, começaram a surgir os grupos de heróis. Jack Kirby com a ajuda de Stan Lee lançaram o primeiro: o Quarteto Fantástico.

Nessa mesma época, por exemplo, apareceram Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro e os Vingadores, e Stan Lee consagrou-se.

Mas muitos outros escritores deixaram a sua marca nestes 83 anos de história da Marvel.

E com tanta gente escrevendo, é de imaginar que seria impossível juntar personagens diferentes em universos e multiversos também diferentes, e ainda assim manter a coerência.

No entanto, é exatamente isto que estamos presenciando.

Todas as histórias se conectam 

Há um grande universo compartilhado onde as histórias se conectam, porém são independentes ao mesmo tempo.

No filme do Homem-Aranha e personagem preferido de Stan, por exemplo, há um enredo com início, meio e fim. Ele não precisa de outros filmes, exceto no caso de continuações, para completar-se.

Depois, quando são lançados os chamados “filmes evento”, todas essas pequenas partes se complementam.

Mas, ainda assim, o filme consegue completar-se sozinho. Ele fica muito mais interessante quando há o conhecimento das outras histórias e personagens, mas também funciona por conta própria.

Ou seja, tudo está conectado e ao mesmo tempo é independente.

Mas eu não vim aqui falar da Marvel (apesar de gostar muito), não é?

O que eu quero dizer é que o digital também é um grande universo (e multiverso), onde as coisas funcionam sozinhas, mas funcionam muito melhor quando estão conectadas.

Cada canal que você escolhe no digital é uma história, como se fosse um filme sozinho, mas que está conectado a algo maior.

Então, quando uma empresa entra para o digital, ela vai ter muitas opções de canais à disposição: redes sociais, e-mail, blogs, sites, Google, WhatsApp, display, entre outros.

São muitos canais e muitas formas através das quais uma empresa pode se conectar com o seu cliente.

Mas cada canal tem um jeito diferente de comunicar-se, tem as suas individualidades.

Por isso é preciso conectar-se a cada canal, entendendo e se adaptando, para conseguir explorar melhor e com assertividade cada um deles.

A forma que você fala nas redes sociais não pode ser a mesma que será usada no e-mail. 

E agora você deve estar dizendo: “e o tom de voz, para onde vai?”

Ele é a base. O norte. Assim como o discurso de marca, o brandbook, keyvisual, plataforma de marca, e assim por diante. Porque, mesmo que cada canal seja independente, ele faz parte de um todo.

Mesmo que a marca se adapte para falar com o público nas redes sociais de uma forma e de outra no e-mail, no final do dia, a marca ainda é a mesma.

Por mais que o filme do Homem-Aranha seja sobre um adolescente descobrindo novos poderes, no fim das contas ele pertence ao universo da Marvel; então vai seguir as premissas daquele universo. 

Daí vem a importância da gestão de marcas e do branding. Tudo isso contribui para gerar essa universalidade e, então, colocar em prática a integração de canais.

Integração esta que também respinga no off. Não somente em campanhas publicitárias, mas também nos pontos de contato da marca.

Uma empresa com uma proposta mais leve e jovial no digital, mas que não é assim na prática, quando for prestar suporte ou no atendimento presencial, por exemplo, vai gerar conflito para si e isso pode levar a uma crise de imagem.

Essas atitudes não fazem parte daquele universo que você escolheu para sua empresa, saca?

Ou seja: o digital é um grande universo compartilhado, com camadas individualizadas, mas que pertencem a um todo.

São múltiplos canais, múltiplos formatos, múltiplas estratégias, muitas táticas para utilizar, mas todas precisam conversar entre si; porque no final do dia é um universo só, uma marca só.

E o desejo, geralmente, é o mesmo: resultados reais.

Já dizia Raul: “Cada um de nós é um universo”

O usuário também comporta-se de formas diferentes, de acordo com o ambiente em que está inserido, mas a sua essência é uma só.

Ele não vai mudar quem ele é porque está no LinkedIn ou no Instagram.

Por isso, basta que a sua empresa mude a abordagem, adaptando-se àquele contexto, mas conservando os princípios do seu universo.

No fim das contas, no digital ou nas histórias de filmes, o importante é estar atento para entender cada formato e escrever histórias que fazem sentido, sempre com coerência.

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