Beme: o outro lado das mídias sociais

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Você está no show de uma banda que gosta muito e decide compartilhar esse momento com seus amigos e seguidores das redes sociais. Pega o celular, abre o Instagram ou o Snapchat para capturar uma imagem ou um vídeo e tenta se estabilizar no meio da multidão. Captura o momento e faz o upload. E continua a assistir o show até você achar mais um momento que merece ser compartilhado e então repete o processo.

Essa é uma situação normal para a maioria dos usuários das principais plataformas de interação social como o Instagram, Snapchat, Facebook e o Twitter. Porém, não é incomum encontrar discussões sobre: A minha necessidade de compartilhamento justifica viver um momento pela tela do meu celular?

Até pouco tempo atrás todas as plataformas já citadas aqui remavam homogeneamente na mesma direção até que o Beme, introduzido pelo influente e famoso youtuber americano Casey Neistat, começasse a remar contra essa maré. Recentemente, Kevin Space (sim, o presidente dos EUA em House of Cards), falou sobre o app em um evento, um tanto que fascinado:

“Quando você está gravando com o Beme, a tela está completamente preta. Sendo assim, você não tem como editar o conteúdo antes que ele seja automaticamente compartilhado. Então o que você captura é autentico e sem filtros. E porque a tela está preta quando você está filmando, você não consegue filmar o pôr-do-sol, ou um show ou um casamento olhando para a tela. Você tem que usar seus olhos. E aproveitar o momento. Realmente viver.”

Todos nós de alguma forma moldamos quem somos virtualmente e não temos como evitar uma vez que curtimos, amamos, favoritamos, legendamos, filtramos, editamos e, entre outras coisas mais, compartilhamos. No Beme você não consegue curtir, nem legendar e nem editar nada. A única forma de interação entre usuários é a reação que, diferente das recentes implementadas reações do Facebook, é uma selfie que você tira ao tocar na tela durante a exibição de um Beme de alguém.

“Você tem que usar seus olhos”, a proposta, que por vezes soa como filantrópica, está impressa de forma simples no nome Beme – Be Me – Seja Eu. Seja eu por alguns instantes. Porém, apesar da ideia ser basicamente que alguém veja o que você está vendo, o que está sendo compartilhado no Beme não é a sua visão de algo. É o momento que você está vivendo e sem precisar de abster dele. Você compartilha com alguém.

O queão autênticos podemos ser online? Se abreviarmos a discussão de que autenticidade online é apenas a abstenção à edições e filtros de imagem, o Beme é a plataforma que mais chega perto. Não é à toa que o próprio slogan da empresa nos deixa claro isso:

Share videos. Honestly.

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