Como funciona o tal algoritmo da Netflix?

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A gente não sabe qual é o código que a Netflix usa para te sugerir filmes e séries, mas a gente te conta tudo que sabe sobre ele.

Não tem nada a ver com a sua idade ou com o lugar onde você mora, também não tem a ver com o seu gênero ou o proxi que você usa para poder acessar o catálogo dos EUA. A única informação que importa são seus gostos e preferências.

Pra começar, os assinantes são agrupados em “clusters“, ou comunidades globais, definidas quase que exclusivamente por seu gosto em comum. As páginas iniciais dos usuários de cada comunidade são preenchidas por uma pequena fatia de conteúdo que a maior parte do grupo já assistiu ou gosta.  Logo que você começa a usar o Netflix, você ou uma pessoa na Groelândia podem ter a home bem parecidas, mas conforme o algoritmo vai reconhecendo seus gostos e preferências, tudo muda.

No final, o código nunca é uma ciência exata e dois usuários nunca terão a mesma homepage. É por isso que muitos preferem criar mais contas, um para cada gênero ou preferência, tendo mais alcance na biblioteca.

Quanto mais programas você assiste, mais você se encaixa em uma comunidade, o que ajuda a Netflix a te sugerir aquilo que pessoas com gostos semelhantes aos seus assistem. Se muitas pessoas que assistem “comédia” assistem determinado filme de ação, esse filme vai ser sugerido para quem assiste a mesma fatia de produtos.

Além das produções assistidas, as suas pesquisas e notas também influenciam o código. O número de estrelas que você dá pra um programa faz com que o algoritmo te conheça mais e possa bloquear filmes e séries semelhantes aqueles que você não gostou. Atores, diretores e produtores também são levados em conta.

Vamos supor que você assista um filme do Adam Sandler e no final dê apenas duas estrelas. É provável que outro filme do ator não vá aparecer tão cedo na sua home. Agora, se você constantemente pesquisa por nomes de diretores ou filmes consagrados, a Netflix vai lembrar disso e te sugerir vários filmes do Woody Allen – a não ser que você tenha dado uma nota péssima para Meia Noite em Paris.

Basicamente, o que podemos aprender com isso, é que na era digital os perfis de consumidores não podem confiar em informações simples como gênero, idade ou localização. Para atingir os clientes que buscam o que você oferece, você tem que ultrapassar o básico. A nova configuração de público requer que as empresas entendam o que realmente interessa para eles.

O que faz os seus clientes passarem 12hrs no seu site?

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