O ambiente online é um lugar onde a desconfiança ainda paira em cada canto. Apesar dessa característica vir perdendo a força, o fato da desconfiança sobre quem está por detrás do site, página ou anúncio é ainda um fator relevante quando alguém está prestes a se converter em venda.
Um fato tem que ser dito: Você precisa se relacionar para formar um elo de confiança. Não existe confiança baseada na falta de relacionamento.
E se relacionar é engajar o suficiente para que alguém se disponha a criar um tipo de relacionamento com a sua marca ou com o que você está oferecendo.
O engajamento é uma das pautas mais negligenciadas quando surge numa discussão. Isso porque “engajar” é, para muitos, responder o comentário do cliente na página do Facebook. É muito fácil que esqueçamos que pessoas não estão no Facebook para comprar algo, mas sim para conviver, se relacionar. É nessa intenção de relacionamento que a janela de oportunidade para engajamento surge.
Eu, particularmente falando agora, odeio o termo “Love brand”. Ninguém, de fato, ama uma marca.
Eu, particulamente de novo, prefiro o termo “Friendly Brand”. Essa segunda é aquela que não te entrega um discurso autoritário e imponente. Não te entrega conteúdo pretensioso. É aquela que te ajuda a crescer como consumidor, a fazer da sua experiência de compra ou usabilidade algo que retorne um sentimento acolhimento, exclusividade e atenção.
Parece romântico demais, não? Sim. E é mesmo. As métricas, pesquisas e tantas estratégias que fazem do marketing e a publicidade parte essencial da propagação de uma mensagem/história de uma marca são a comprovação empírica do romantismo comunicativo. Isso só valida mais as próprias métricas, estratégias, patrocínios e embarcações em hypes.
O final da história é sempre a venda, mas todos escolhemos como chegar lá. Não é hipocrisia tratar o cliente como um amigo. Não é muito díficil determinar que seu atendimento pessoal tem que ter a mesma cordialidade e simpatia que o social media tem no Facebook.
É a partir desse tipo de cuidado que o engajamento começa a ser dismistificado como parte essencial da conversão de venda. É a partir do momento que nos relacionamos que passamos engajar naturalmente, o que é uma troca inestimável para qualquer marca no mercado.