Chegamos para mais um dia de Web Summit, mas antes de mais nada, se você ainda não viu a cobertura sobre o primeiro dia do evento, vale dar uma olhada!
Clique aqui e confira como foi o primeiro dia do Web Summit 2019!
O segundo dia prometia ser cheio de conteúdos. Nós já chegamos no evento com a nossa programação prontinha, isso é bem importante: não dá pra decidir na hora! Você precisa fazer essa curadoria prévia, que é bem difícil pela quantidade de possibilidades que o evento oferece, mas chegamos preparados com o cronograma pronto.
Vamos ao que interessa, o que vimos no segundo dia de Web Summit?
Na maior parte do dia ficamos por conta do palco PandaConf!
1# Winning in the Feedback economy
A primeira palestra do dia foi com Zander Lurie – CEO, SurveyMonkey. Ele começou o papo falando sobre algo importante:
“As pessoas perderam a confiança nas empresas líderes de mercado.”
Lembra onde também ouvimos falar em confiança nas marcas? Lá no DMEXCO. Precisamos falar e entender sobre relações de confiança!
Garanta o material com a cobertura completa do DMEXCO, aqui!
Voltando, você sabia que empresas com lideranças femininas possuem mais retenção de funcionários, políticas de funcionários mais definidas e mais investimentos?
Zander trouxe a reflexão (que só aumenta no mercado), sobre como questões sobre diversidade e gêneros são importantes dentro das empresas. Afinal, uma empresa tem compromissos e responsabilidades diante da sociedade e isso faz parte, precisamos tratar essas questões dentro e fora dos negócios.
2# Knowing your customers: Easy to say, so hard to do
A segunda palestra ficou por conta da Edwina DunnCEO, Starcount.
Hoje temos mais canais, mais dados e todo mundo está em busca da monetização. Nesse ponto, Edwina trouxe uma linha do tempo muito legal:
Timeline de insights do consumidor
- 1950 – Quem você é, qual é seu trabalho
- 1980 – Onde você mora
- 2000 – O que você compra
- 2018 – O que você ama
Com toda a evolução tecnológica que estamos vivendo, a cara do varejo está se transformando também. Em 2021 o Instagram Shopping poderá gerar $10 bilhões!
” Não é sobre o que você pode fazer, é sobre o que você deve fazer e não está fazendo. “
3# Daring to go beyond customer centricity
A terceira palestra do dia foi com a Barbara Martin CoppolaChief Digital Officer, IKEA.
Ela trouxe reflexões bem relevantes sobre como devemos colocar as pessoas no centro das atenções (sempre). Pois assim, o indivíduo ganha e a sociedade também. É uma forma de crescermos juntos!
” As pessoas estão cada vez mais morando em lugares menores, espaços “robotizados” com móveis que se adequam as necessidades das pessoas e ajudam elas a se conectarem “
Impacto no ecossistema: precisamos trabalhar apenas com empresas que tenham os mesmos “valores”.
Ela fala também sobre como não vamos deixar as pessoas de lado, com o avanço das tecnologias. Sabemos que a tecnologia e AI impacta em diversos empregos, mas sabemos que vocês (pessoas) têm talentos e podem se adaptar ao que estamos vivendo.
Diversidade e inclusão: 55% dos funcionários são mulheres. “Quero encorajar todas as empresas a não pararem até terem 50% de mulheres”
Precisamos encontrar um jeito de produzir de forma sustentável! Para todas as gerações, só temos um único planeta e o que estamos fazendo por ele?
- Em até 2030 todos os produtos serão feitos de materiais reciclados;
- Em até 2025 todos os produtos serão entregues com carros elétricos.
Todos nós podemos fazer algo, todas as empresas possuem sua responsabilidade e sua forma de atuar, ela pode ser positiva ou não.
“Trabalhando com as pessoas no centro, fazemos o certo para os consumidores e também para o planeta.”
4# Reaching for the Sky
Agora, passamos para o papo entre Jeremy Darroch – CEO, Sky e Karen Tso – Anchor, Squawk Box, CNBC.
Nunca tivemos tanto conteúdo disponível, são grandes produções sendo lançadas e o papo foi bacana para entender como Sky conseguiu chegar no nível de Chernobyl, ao transformar a história em uma grande produção para a TV.
Primeiro precisamos pensar que várias grandes empresas estão refletindo sobre este momento.
Hoje, a Sky possui 304.000 novos clientes, no mesmo período do ano passado tinham 197.000. Assim podemos ver qual é o impacto do conteúdo próprio na plataforma, né? Mas ao mesmo tempo, temos que pensar o número de pessoas que estão criando seus conteúdos individualmente e tudo isso está disponível para consumo.
A Netflix investiu $13 bilhões ano passado, em conteúdo. Esse caminho traz reflexões sobre o comportamento das pessoas, o que buscamos, o que fazemos e onde investimos a nossa atenção. As empresas estão de olho e seguindo o caminho do público.
“Tudo isso é sobre plataformas de Streaming, de desenvolvimento de tecnologia, de desenvolvimento web.”
5# Consolidation of the agency world
Agora é hora de um painel com essa galera:
- Mel Edwards – CEO, Wunderman Thompson
- Sairah Ashman – CEO, Wolff Olins
- Brian Collins – Chief creative officer & founder, Collins
- Michelle Castillo – Senior Reporter, Cheddar
O painel com líderes criativos busca entender como as grandes agências estão lidando com a transformação do mercado e de trabalho. Com o passar dos anos, as pessoas não estão gastando tanto tempo com publicidade e nem a publicidade está gastando tanto tempo com as pessoas.
Por isso as empresas criativas estão se reinventando, em busca de uma reformulação no trabalho e na forma de pensar, para que funcione.
A criatividade não tem um lugar fixo no mercado, precisamos entender isso. Os criativos estão onde tem espaço para receber criatividade e por isso o modelo de negócio precisa ser flexível de acordo com o comportamento das pessoas.
“Ter talento é raro, mas ter talento para fazer alguém querer algo, é muito mais!“
6# What does it take to be a modern CMO?
O papo foi entre:
- Meagen Eisenberg – CMO, TripActions
- Tom Klein – CMO, MailChimp
- Janine Pelosi – CMO, Zoom Video Communications
- Katie Deighton – Senior Reporter, The Drum
O painel foi uma oportunidade para mostrar como três grandes profissionais de marketing acreditam sobre a construção de uma marca moderna.
Um dos pontos levantados é sobre como algumas pessoas cometem erros no cargo de CMO, ao permanecerem focadas no marketing e não no negócio. A ideia é que você coloque o marketing dentro de um aspecto que a empresa precisa, mas o marketing não é mais o seu mundo.
“Habilidades que uma pessoa no cargo de CMO deve ter: liderar e fazer o que é certo para os negócios.”
O momento de separação é quando você passa a tomar decisões pelo orçamento da empresa, por exemplo.
“Acredito que o que torna um CEO ou um bom CMO é a capacidade de se aproximar dos clientes e entender o que está acontecendo com eles.”
Um conselho dado durante o papo é que você não saia em busca de CMO’s por aí, busque pessoas que sejam líderes dentro da sua equipe. Uma pessoa que possa crescer junto com a empresa, uma pessoa que possa ser defensora da equipe e pensar na evolução de todos, inclusive nos clientes.
7# Getting inside the brand marketing engine
Opa, mais um painel! Vamos entender como criar e fortalecer conexões reais entre marcas e consumidores. O painel foi com esse pessoal:
- Alan Boehme – Global CTO, P&G
- Cynthia Johnson – CEO & Author, Bell + Ivy
- Dominic Grounsell – MD UK & Ireland Sports Brands, GVC
- Marty Swant – Reporter, Forbes
Um dos pontos iniciais na conversa é sobre como as marcas precisam começar a desenvolver os seus relacionamentos com a comunidade em que está inserida, não apenas com os indivíduos.
Não se trata apenas dos produtos, estamos falando sobre experiências, mas tudo isso precisa ser criado para que as pessoas se sintam envolvidas (mais uma vez, as pessoas são o centro da conversa).
Nossa oportunidade pode estar no processo de integração dos dados, pois a captação deles já é realizada através das ferramentas. Temos que usar a nossa inteligência para integrar e criar uma relação através disso, não apenas para vender como tem sido feito. Você ainda tem a possibilidade de criar a sua própria captação de dados, de forma mais rica e assertiva com os seus clientes.
Tudo se trata de personalização.
As relações podem e devem ser diversas, a riqueza da diversidade deve ser levada em consideração. Mais uma vez, o tema foi trazido como tópico importante para as marcas!
Nesse momento, fomos para o palco principal do evento.
8# Evolution from keyword searches to AI-enabled conversations
Chegou a vez da palestra do Rohit Prasad – VP & Head Scientist of Alexa Artificial Intelligence, Amazon.
Quando a Alexa foi lançada em 2014, existiam os pilares:
- Reconhecimento de voz
- Tradução / reconhecimento de línguas
- Leitura de texto
Em cada tecnologia houve uma evolução tecnológica de pelo menos 4x.
- Pilares de inteligência artificial para melhor a experiência dos clientes ;
- Mais transparência e controle;
- “Apaga o que eu acabei de dizer” “apaga o que eu disse hoje”;
- Mais auto-aprendizagem;
- Aprender diretamente como os consumidores;
- “Alexa toca a música em outra versão”;
- Mais conhecimento;
- Mais palpites.
- Alexa guard – ela manda notificações pelo celular quando há algo de errado com a casa (demais, né?)
- Mais diversão;
- Mais conversacional;
- Ring – companhia inteligente;
- Usa a mesma tecnologia do conversacional para agir;
- Alexa for everyone.
Muita coisa envolvida, né? Um dispositivo que em alguns anos, cresceu e se tornou tão eficaz ao que se propõe. Sem dúvidas a Alexa terá um grande desenvolvimento e muitas possibilidades de atuação na segurança, entretenimento, conectividade e conforto dos usuários.
Ufa, foi um longo dia e com muito conteúdo! Realmente vir para o Web Summit é uma tarefa para quem está disposto a ficar com a cabeça fervendo e cheia de ideias o/\o
Um super obrigado aos nossos patrocinadores Bradesco, TudoAzul e também aos nossos parceiros Pmweb, GlobalAD, KingHost, GetResponse e MLabs, por nos apoiarem nessa cobertura!
Fique com a gente e acompanhe muito mais sobre um dos maiores eventos do mundo! 😉
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