Take a break, take a kit…actually, take a férias

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Metade do ano já passou, mas eu não quero te perguntar o que você fez até aqui, ou quais das metas de ano novo você já cumpriu. Hoje o que eu quero saber é: quantas vezes você parou? As suas férias, você já tirou?

É bem provável que a sua resposta seja não. Afinal, agora você está mais preocupado com todas as entregas que tem para fazer até a meia noite de hoje. 

Tic tac, o tempo vai passando e você não consegue desenrolar nada. Por que? Dor de cabeça, dor nas costas, no joelho, etc. E você segue sem conseguir finalizar qualquer projeto. Depois das dores, vem ele: o bloqueio criativo.

Que eu também gosto de chamar de cansaço. Exaustão, vontade de dormir por 48 horas seguidas, ou sumir do mapa. 

É por isso que hoje eu não quero saber o que você fez, mas quero saber qual foi a última vez que você não fez. 

Qual foi a última vez que você ficou sem fazer absolutamente nada? 

É um cenário difícil de imaginar, eu sei. 

Quando éramos crianças era comum acontecer. Ainda mais para as gerações Y, Z (e daí para baixo), épocas em que a internet não existia, ou não era acessível para todos.

Ou mesmo que a tv ainda estava se estabelecendo. Não quero dizer que eram “bons tempos”. Ter internet livre e disponível a qualquer momento é bom demais. 

Mas quando trabalhamos no online, no digital, é imprescindível tirar um tempo para desconectar. Isso não quer dizer que você precise desligar os dados do seu celular e excluir todas as redes sociais. 

Mas quer dizer que você precisa controlar o uso e deixar a sua cabeça descansar de verdade. 

Recarregar.

Tudo bem se sentir pressionado para ser produtivo. À medida que nos encontramos no meio do calendário, é natural refletir sobre o tempo que passou e o que foi feito nessa jornada. 

Hoje, no entanto, eu quero te convidar a olhar de forma diferente para o conceito de pausa.

Por que é tão importante parar e tirar férias?

Em meio à correria constante, muitas vezes nos esquecemos da importância das pausas. 

Esses intervalos preciosos não são apenas momentos para descansar, mas também oportunidades para refletir e ganhar perspectiva. 

Da série exemplos que vocês só vão encontrar aqui: pense num rio, seguindo seu fluxo natural. No seu caminho, há curvas que ajudam a desacelerar a velocidade da água, e mantê-la calma. 

Nós somos como o rio. 

Precisamos dessas pausas para desacelerar e continuar sendo quem somos. Para continuar focados, no nosso caminho, no ritmo que tem que ser. 

Por isso agora me diga: quantas vezes, até agora, você deu a si mesmo o presente de um momento tranquilo para relaxar e contemplar? 

O ritmo frenético muitas vezes nos leva a negligenciar esses momentos essenciais para renovarmos a energia. 

Mas é deles que tiramos força para continuar avançando.

Tirar férias, por exemplo, não é fazer apenas uma pausa das responsabilidades diárias, mas também uma chance de se reconectar consigo mesmo e com o mundo ao seu redor. 

Significa viajar para novos lugares, mas também tirar um tempo para se redescobrir e abrir portas para novas experiências e inspirações.

Parar não é um sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria 

É uma escolha consciente de cuidar de si mesmo, de cultivar a mente e o espírito. 

À medida que você olha para trás na primeira metade deste ano, considere não apenas as realizações tangíveis, mas também os momentos em que você parou para respirar profundamente e apreciar a jornada.

Se as suas pausas foram poucas ou inexistentes até agora, talvez seja hora de priorizar esses momentos. 

Permita-se esse presente valioso de autocuidado e autodescoberta nas férias. 

Lembre-se: cada pausa da vida é tão bela quanto a jornada que escolhemos trilhar.

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