A comunicação inclusiva e os desafios da acessibilidade

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Não há como negar que a comunicação tem acompanhado alguns debates que ganharam força na sociedade – principalmente, nas redes – e evoluído na forma como aborda pautas importantes, trazendo para o foco temas que até pouco tempo atrás eram deixados de lado como diversidade, igualdade de gênero e a luta antirracista, bem como tem se atentado para deixar de reproduzir estereótipos ou alimentar culturas retrógradas. 

No entanto, para realmente conseguir atingir o público de forma assertiva e democrática, ainda é preciso olhar com atenção para a acessibilidade. É urgente considerar pessoas com as mais diversas formas de deficiências para avançarmos no discurso de diversidade e inclusão. 

Comunicação acessível é para agora!

De acordo com dados do IBGE de 2019, cerca de 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil. Esse número corresponde a nada menos que 25% da população do país, ou seja, muita gente, né? Vivemos uma Era em que as distâncias diminuíram e tudo está ao alcance da palma da mão, mas grande parte desse número que citamos acima ainda não consegue ter acesso às informações e conteúdos que desejam.

E como fazer com que os avanços da área cheguem realmente a todos? A única via é olhar para as diferentes necessidades encontradas na sociedade, oferecendo soluções e ferramentas para que todas e todos estejam verdadeiramente incluídos(as) e se sentindo parte dela. Afinal, acessibilidade é justamente ampliar o acesso das pessoas às coisas. 

Os 7 is que não podem faltar em nenhum plano de comunicação

Quando trazemos essa questão para o ambiente empresarial, vemos o quanto esse é um assunto necessário para quem estuda Relações Públicas. Pensar em comunicação acessível é crucial para a inserção de muitas pessoas no mercado de trabalho. E essa é uma questão que vai muito além da adaptação de conteúdos, ao contrário do que muita gente imagina. É preciso pensar na pluralidade de pessoas e necessidades que existem em uma empresa, por exemplo, em como elas vão acessar o conteúdo e quais recursos são possíveis oferecer para que possam assimilar a informação. Assim, certamente, mais funcionários(as) se sentirão, de fato, pertencentes à organização e teremos uma comunicação funcional. 

A importância da comunicação multissensorial

Mas não é apenas quando abordamos o debate da comunicação inclusiva que devemos parar para pensar em como é importante desenvolver uma experiência multissensorial para o público-alvo, como defende a Isa Meirelles na sua conta do Instagram (@ isa.meirelles )

No mundo, cerca de 80% dos sentidos são captados através da visão, mas é preciso diversificar a forma como as informações são transmitidas para conseguirmos atingir um público cada vez maior e mais diverso. Afinal, a comunicação acessível e multissensorial é benéfica a todos, sejam PCDs ou não, pois cada indivíduo tem uma maneira singular de captar informação.  

Então, se uma mesma ação puder explorar os mais diferentes formatos e ferramentas como texto, vídeo, áudio, libras, braille, entre outros, ela provavelmente conseguirá fazer com que mais pessoas consigam acessar aquele conteúdo. E permitirá, também, que possam escolher a ferramenta que melhor corresponda com o seu processo de aprendizagem. 

Há quem prefira ouvir um conteúdo ao invés de lê-lo, por exemplo, e isso é comunicação multissensorial! Ela diz respeito à experiência de todas e todos e é uma ótima oportunidade de inovar, trazendo mais de um sentido na comunicação. A tecnologia está aí para potencializar as capacidades de aprendizado e este é um mar que está pronto (e precisa!) ser mergulhado profundamente se quisermos mesmo praticar a inclusão.

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