O futuro da inteligência artificial: mais acessível, mais competitivo e cada vez mais estratégico

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Na semana passada, vimos o mercado de inteligência artificial sofrer um verdadeiro abalo com o surgimento do DeepSeek, uma startup chinesa que, em pouco tempo, superou o ChatGPT em downloads na App Store. Esse crescimento relâmpago da DeepSeek não foi apenas surpreendente — foi um alerta global.

Dois pontos chamam a atenção:

  1. A DeepSeek conseguiu resultados equivalentes (ou melhores) que a OpenAI, mas com um investimento significativamente menor.
  2. Eles também utilizaram menos recursos de hardware, como chips, enquanto mantinham a performance.

O impacto foi imediato: quem apostou alto na OpenAI ou em empresas como Nvidia começou a rever suas expectativas, já que a DeepSeek provou ser possível fazer mais com menos. Não à toa, as ações de gigantes da tecnologia caíram, afetando bilhões de dólares no mercado.

Isso demonstra que a inteligência artificial está se tornando mais acessível e democrática. A IA será como a eletricidade: estará em todo lugar e será usada sem nem percebermos, com custos cada vez mais baixos ou até inexistentes. 

Se você ainda não está usando IA no seu negócio ou no seu trabalho, está, sem querer, ajudando seus concorrentes que já estão.

Entra em cena o Stargate

Mas, como sempre, o cenário geopolítico também entra no jogo. Enquanto a DeepSeek causa inquietação no Vale do Silício, os Estados Unidos tentam reforçar sua posição com projetos como o Stargate, anunciado recentemente pelo presidente Trump.

O Stargate é um investimento massivo de até US$ 500 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial, com o apoio de grandes nomes como Oracle, OpenAI e SoftBank. É, sem dúvida, uma declaração de força, mas também uma jogada comercial.

A “Liga da Justiça Tech” está claramente alinhada aos próprios interesses comerciais — algo esperado, mas que agora se torna ainda mais óbvio. Esse projeto também trouxe outro espetáculo: bilionários brigando publicamente.

No meio desse cenário de egos inflados e debates acalorados, há dois pontos que merecem atenção:

  1. Os chineses estão avançando rapidamente. Empresas como a DeepSeek estão criando modelos mais rápidos e baratos, enquanto os EUA gastam fortunas para tentar acompanhar.
  2. Tudo isso é um grande jogo de poder geopolítico. O controle da IA será um dos maiores fatores estratégicos do século XXI, e estamos apenas no começo dessa disputa.

Por fim, é importante observar como as grandes empresas responderão. Será que OpenAI, Meta e Google vão tentar desmerecer a DeepSeek ou correr para criar soluções mais eficientes? 

Uma coisa é certa: não podemos subestimar os avanços e a estratégia da China. Eles sabem o impacto que estão causando e, certamente, não revelarão nenhum detalhe sobre sua tecnologia.

Estamos apenas em janeiro de 2025 e, sinceramente, as próximas semanas prometem ser intensas. A IA não é mais apenas uma ferramenta: é o centro de um debate tecnológico, econômico e geopolítico que moldará o futuro de todos nós.

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Até a próxima!

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Rafael Martins
Rafael é um dos maiores estudiosos do mercado de comunicação no Brasil. Atuou por muitos anos no varejo e agências, ministrando aulas em diversas escolas e universidades do país. É também palestrante em diversos eventos no país.
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