Um apagão cibernético causou atrasos em voos, serviços bancários e de comunicação globalmente nesta manhã de sexta-feira (19/07). O problema está ligado a sistemas Windows da empresa de segurança digital CrowdStrike.
A Microsoft afirmou em nota oficial que a falha foi resolvida, mas problemas residuais ainda podem ocorrer. Não há indícios de ataque hacker.
As companhias aéreas American Airlines, United e Delta paralisaram todos os voos nos EUA. A pane também prejudicou a transmissão de TV e o serviço público de saúde no Reino Unido e impactou telecomunicações na Austrália.
No Brasil, clientes de várias instituições financeiras relataram dificuldades para fazer logins e pagamentos. Bancos como Bradesco, Pan, Next e Neon foram os mais afetados.
O CEO da CrowdStrike, George Kurz, disse que o problema foi causado por um “defeito na atualização de conteúdo” da plataforma Falcon, e não por um ataque cibernético.
Qual foi a principal causa desse apagão?
A CrowdStrike, empresa de segurança cibernética, afirmou que o maior apagão cibernético da história foi causado por uma falha no controle de qualidade. Um erro na atualização de software resultou na “tela azul da morte” para muitos usuários de Windows, afetando cerca de 8,5 milhões de máquinas globalmente.
De acordo com a revisão preliminar pós-incidente, uma “atualização problemática de configuração de conteúdo de resposta rápida” continha um erro não detectado, levando ao colapso do sistema Windows.
As ações da CrowdStrike caíram quase 30% desde o incidente, reduzindo seu valor de mercado em bilhões de dólares. Além disso, espera-se que órgãos de defesa do consumidor busquem reparações legais, acendendo o debate sobre a fragilidade dos sistemas e a necessidade urgente de reforçar a segurança cibernética.
